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03. CAPÍTULO TRÊS

CAPÍTULO TRÊS
ato um: cálice de fogo

DEPOIS QUE HAGRID consertou as calças de Neville, os dois voltaram para o castelo. O menino contou a Erika que havia encontrado Moody algumas vezes no corredor e que o encarava enquanto seu olho falso se movia descontroladamente. Sem pensar, gerou um pouco de medo no professor e a menina não culpou ele, o homem era bastante assustador à primeira vista e ainda mais quando o vê de repente com o canto do olho.

Longbottom decidiu ir para sua sala comunal durante o intervalo e Erika foi até a biblioteca para encontrar Hermione e ajudá-la com o dever de casa. Ela sabia que a menina tinha notas excelentes mas nunca pensou que em algum momento ela lhe pediria ajuda, o mais provável era que fosse o contrário. Ela não podia deixar de ficar nervosa, ela nunca havia conversado muito com Hermione e muito menos sozinha sem um de seus amigos ao seu lado para ajudá-la. E se ela falasse de vômito de novo? Ela provavelmente a deixaria na biblioteca para rir com Weasley e Potter.

Virando por um corredor ela viu Cedric e seu grupo de amigos conversando com seus livros nas mãos, o garoto se separou por alguns segundos quando a viu e se aproximou dela.

— Flitwick me contou que você já foi punida. — ele disse assim que se aproximou da garota.

Erika revirou os olhos e suspirou.

— As conversas geralmente começam com "Olá".

— É o primeiro dia, tente não se meter em problemas piores. — o garoto avisou sério.

— Foi culpa da Hannah. — Erika reclamou com um suspiro, revirando os olhos e retomou seu caminho. — Tenho que ir.

— Eri. — Cedric chamou a menor que parou e se virou para olhá-lo esperando que ele falasse. — Parkinson estava te procurando na biblioteca.

Fechando os olhos com um suspiro ela assentiu e continuou seu caminho, ela não poderia ser uma pessoa má e deixar Hermione parada quando era ajuda mútua mesmo não querendo ver Pansy naquele momento.

Ela não a odiava para ser honesta, Erika considerava o ódio uma emoção muito forte. Ela e Pansy simplesmente não compartilhavam visões e o Sonserino não entendia isso. Elas se conheciam desde antes do primeiro ano onde ambas se consideravam melhores amigas, afinal durante as férias de verão elas se viam com frequência graças ao fato de seus pais serem amigos. Mas no segundo ano a Lufa-Lufa decidiu parar de falar com a menina, elas não compartilhavam as mesmas visões e ela achou horrível a forma como ela e seu grupo tratavam as pessoas. Mas ainda assim Pansy tentou fazer Erika mudar de ideia.

Ela entrou na biblioteca em silêncio e caminhou lentamente, procurando onde Hermione estava sentada. Ela estava quase na metade do corredor e ainda nada, mas a pessoa que apareceu de repente na sua frente não era quem ela queria.

— Eri, olá. — Pansy cumprimentou com um sorriso. — Como foi o verão?

— Bom. — Erika respondeu friamente, tentando continuar seu caminho mas a garota a impediu.

— Eu só quero conversar... — Pansy murmurou, fazendo a Lufa-Lufa cerrar os punhos.

— Pansy, acho que deixei claro para você que não falaria com pessoas que zombam dos outros por serem de outros tipos de família. — Erika disse entre dentes, olhando para ela com aborrecimento.

— Tínhamos 12 anos. — ela grunhiu, revirando os olhos, soltando um suspiro.

Erika ergueu as sobrancelhas como se quisesse dizer 'não hesite em mim'. — Vejo você com Draco e os outros rindo de Granger e Neville.

Parkinson permaneceu em silêncio e a Lufa-Lufa piscou lentamente esperando uma resposta. Ao não receber nenhuma, Erika passou por ela, balançando a cabeça e continuando sua busca pela aluna da Grifinória que havia pedido sua ajuda. Nas mesas do fundo ela conseguiu ver quem procurava desde o início, Hermione estava sentada com um livro já aberto e seu pergaminho na mesa em que já estava escrevendo, ela estava totalmente concentrada tomando notas como se nada pudesse distraí-la, mal sabia a Lufa-Lufa que sua conversa com Parkinson não havia passado despercebida pela garota da casa dos leões. Mais perguntas surgiram em Hermione após ouvir Pansy, ela nem pensava que as duas realmente conversavam ou que se davam mal. Ela deixou um lembrete em algum lugar de um pergaminho usado para investigar a fundo a família de Erika quando tivesse tempo.

Hermione não percebeu a presença de Erika até ouvir um pigarro suave. A Lufa-Lufa estava parada, hesitando se deveria sentar ou não.

— Obrigada por ter vindo, Frukke. — Hermione cumprimentou, acenando para Erika se sentar.

— Só me chame de Erika, os professores são os únicos que me chamam pelo sobrenome. — Erika respondeu enquanto se sentava e arrumava seus livros. — O que especificamente você precisava saber sobre caranguejos de fogo?

Hermione piscou por alguns segundos como se tivesse esquecido que havia chamado a garota para ajudá-la com seu resumo das criaturas mágicas. Ela folheou seus pergaminhos e procurou a primeira coisa que encontrou, afinal ela estava com o resumo da aula quase pronto no tempo que esperou a chegada de Erika.

— Eh... Como diferenciá-los? Para ser sincera, para mim são todos iguais, mas entendo que existem mais.

— Oh sim. Não é difícil, a espécie mais conhecida é aquela que tem rubis, safiras e esmeraldas na concha. Bom, mais do que se sabe, é o único que conseguiu se salvar da extinção, as demais espécies foram... Desaparecidas. — Erika explicou, olhando sério para Hermione. — Era comum que eles fossem usados ​​como caldeirões de luxo, então aqueles com conchas com gemas mais ricas começaram a diminuir em população.

— Isso... Parece horrível. — Hermione murmurou, franzindo a testa enquanto Erika assentia.

— É, o bom é que agora são uma espécie protegida e sua população está aumentando. Eles são muito adoráveis ​​se você aprender a domesticá-los.

Granger observou os olhos da garota brilharem quando ela falou daquela criatura que, honestamente, não era nada adorável. Ela ainda não entendia como alguém tão... Bom e adorável poderia ser um perigo na frente de Crouch. Porque sim, Erika Frukke era adorável, não os caranguejos de fogo.

Hermione anotou tudo o que Erika mencionou, essa informação não foi explicada muito detalhadamente no livro então ela não hesitou em anotar.

— Como você pode chegar mais perto sem se queimar? — Hermione perguntou enquanto escrevia.

— Mmm... — Erika pensou por alguns segundos. — Se você tentar conquistá-los com comida e abordá-los com respeito, com certeza será mais fácil lidar com eles.

Hermione assentiu, anotando e colocando um ponto final exagerado em seu pergaminho. A Lufa-Lufa olhou divertida para a garota a sua frente, ela estava bastante imersa em escrever a informação que acabara de lhe contar e era bastante cômico como ela franzia a testa em concentração. Ela não tinha percebido, mas Hermione tinha sardas, pequenas, mas só via se olhasse bem de perto ou por muito tempo.

E Erika ficou olhando para ela por um longo tempo.

Erika trouxe seu olhar para seu livro de encantamentos e abriu-o na página 40, onde estava o encantamento de invocação, era melhor para ela seguir em frente enquanto sua parceira de estudo escrevia sobre os caranguejos de fogo. Grande foi sua surpresa quando pelo canto do olho ela viu como Hermione fechou seus livros na frente dela e guardou seus pergaminhos. Ela já havia terminado seu resumo?

— Vou retribuir o favor. O que você precisa fazer? — Hermione falou com um sorriso, confundindo um pouco Erika, ela havia terminado mais rápido que o normal.

A Lufa-Lufa explicou tudo para ela. Erika tinha que fazer uma redação sobre as origens do feitiço de invocação, indicações e contraindicações, de onde veio o nome, etc. Granger assentiu rapidamente e se ofereceu para procurar as informações para que fosse mais rápido. Isso definitivamente facilitou o trabalho de Frukke.

— Sinto que não conversamos o suficiente naquela vez na Copa Mundial de Quadribol, passamos por um acontecimento um tanto traumático juntas. — Hermione disse após alguns minutos de silêncio ainda com o olhar no livro.

Erika assentiu, olhando brevemente para Hermione continuar escrevendo em seu pergaminho.

— Me desculpe... Não sou boa em falar na primeira vez. — Erika confessou timidamente. — Que bom que vocês ficaram bem depois disso.

— Você ficou bem? Crouch foi... Un pouco rude com você. — hesitou Granger, começando a testar o campo.

Um longo silêncio se formou no meio, Erika não sabia o que responder a isso sem expor toda a sua vida na frente de alguém que acabava de conhecer. Isso passou despercebido por Frukke depois que aconteceu, ela não achava que um dos três garotos que estava com ela naquele momento realmente perguntou sobre Crouch estar louco na frente dela.

— Sim. Talvez ele tenha pensado que eu seria tão descuidada quanto minha irmã. — Erika respondeu casualmente, afinal não era mentira que sua irmã foi descuidada. Embora claramente não a ponto de invocar uma marca negra.

Hermione assentiu lentamente, fazendo uma nota mental para pesquisar primeiro a irmã mais velha de Erika.

Elas progrediram bastante até chegar a hora do almoço, uma campainha tocou anunciando o início do intervalo para almoço. As duas garotas levantaram a cabeça ao ouvi-la e se entreolharam surpresas, pois não perceberam como o tempo passou rápido. Elas começaram a colocar silenciosamente suas coisas em cada sacola, Hermione passou suas anotações para Erika onde ela escrevia livros para que ela tivesse referências sobre a origem do feitiço e elas começaram a sair da livraria.

— Obrigada pela ajuda. — Hermione disse quando já estavam nos corredores. — Espero que o professor Flitwick aprove sua redação.

Erika sorriu gentilmente antes de responder.

— Graças a você, progredi mais do que o esperado, pois você sabe buscar as informações necessárias com bastante rapidez. Você realmente é a bruxa mais brilhante do nosso ano. — Erika comentou facilmente sem saber que estava constrangendo a garota com aquele apelido. — Nos vemos na defesa contra as artes das trevas, certo?

Hermione assentiu imediatamente.

— Claro, com... Moody. — a morena murmurou franzindo os lábios. — Tenha um bom almoço.

Erika se despediu com um 'você também' e caminhou em direção à sala comunal para pegar os livros que precisava para o resto do dia. Suas costas não existiriam se ela carregasse todos os livros da época quando eram mais de 10 e eram gigantescos.

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A aula com o novo professor de defesa contra as artes das trevas estava prestes a começar, quando Erika chegou na sala percebeu que seus amigos já estavam lá e que a única vaga disponível era na frente de Hannah e Ernie onde Hermione estava sozinha. Se Harry ou Ron não sentavam com ela, ninguém o fazia, as pessoas se sentiam desconfortáveis ​​em estar ao lado dela, possivelmente porque se sentiam inferiores ao lado da garota mais inteligente da classe.

Ela caminhou até o assento e sentou-se sendo saudada por um suave 'Olá' e um sorriso que a Lufa-Lufa retribuiu. Ela virou o corpo para cumprimentar seus amigos atrás dela e olhou para frente quando um som fraco se aproximou. Ela virou a cabeça e viu Moody caminhando em direção à frente da sala, seu rosto e corpo arruinados sendo mais protéticos do que carne mais perceptível à luz do dia. Seu olho falso se movia como se estivesse examinando cada um dos alunos detalhadamente.

— Alastor Moody. — k homem se apresentou com aquela voz forte que tinha. — Ex-auror, rebelde segundo o ministério e seu novo professor de defesa contra as artes das trevas. — ele disse após escrever rapidamente seu nome no quadro negro atrás dele. — Estou aqui porque Dumbledore me pediu e pronto.

O tom usado pelo homem mais surpreendeu, ele disse isso como se lesse a mente de alguns se perguntando por que um homem como ele estava ensinando.

— Alguma dúvida?

Percebendo que nenhum aluno se atreveu a levantar a mão, ele continuou olhando lentamente para cada um e depois continuou falando.

— Meu método de ensino é totalmente prático. Mas antes de seguirmos por esse caminho, alguém pode me dizer quantas maldições imperdoáveis ​​existem? — ele perguntou com força e naquele momento a mão de Hermione levantou-se timidamente.

— Três, senhor. — ela respondeu um pouco trêmula, afinal era um assunto um tanto perigoso.

O professor virou-se para escrever rapidamente no quadro-negro enquanto falava.

— Por que eles são chamados assim?

— Porque eles são... Imperdoáveis. Qualquer um que os use...

— Você tem passe livre para Azkaban, isso mesmo! — o homem terminou a frase com um grito.

Erika notou as mãos de Hermione sobre a mesa um pouco trêmulas, ela estava nervosa com o assunto? Eles apenas os estudavam, não era como se fossem obrigados a usar nenhum deles nas aulas.

— O ministério diz que vocês são jovens demais para ver como funcionam, mas eu acho que o ministério é uma merda. Vocês precisam saber o que estão enfrentando! — ele disse violentamente e não só Erika e Hermione, mas todos pensaram que o homem estava enlouquecendo. — E vocês precisam estar preparado, e precisa encontrar outro lugar para enfiar seu chiclete Sr. Finnegan!

Seamus murmurou alguma coisa e o giz de Moody voou em direção ao garoto com força, todos olhavam absortos com o que havia acontecido, como ele tinha visto isso se ele estava de costas? Ele não poderia ter outro olho na nuca, poderia? Todos olharam um pouco assustados e confusos para o homem quando ele voltou a falar para pedir atenção. Erika engoliu em seco, agora ela entendia porque pediram para ela desistir de ser Auror, o homem estava louco.

— Bem, que maldição veremos primeiro? — ele disse para deixar um silêncio olhando para os alunos e depois gritar. — Weasley!

Todos pularam ao lado de Ron que, com terror nos olhos, olhou para Moody que o olhava completamente na expectativa de falar sobre a primeira maldição imperdoável. O professor pediu para Rony se levantar e o menino obedeceu lentamente, Hermione mordeu os lábios nervosamente e Erika percebeu o desconforto de todos que estavam por perto.

— Conte-nos uma maldição. — o homem perguntou em tom arejado, ansioso para ouvir.

— Meu pai me contou sobre uma... A maldição Imperius.

Moody assentiu, murmurando algumas coisas, entre elas como aquela maldição causou problemas no ministério anos atrás. O homem caminhou em direção a alguns potes que ele tinha ali, vários insetos estavam presos, alguns se moviam e outros não, mas o professor ia buscar um em específico. Ele levantou a tampa de uma jarra de vidro e uma aranha passou por sua mão, ele lançou um feitiço nela com o feitiço de ampliação e a aranha ficou quase do tamanho de sua mão. Sem pensar, ele lançou a Maldição Imperius fazendo Erika franzir a testa, ele realmente iria experimentar as maldições proibidas com uma aranha inocente? Com um aceno de sua varinha ele fez a aranha cair nas mesas em frente assustando Dino Thomas da Grifinória, ele imediatamente começou a se mover em direção aos Sonserinos enquanto todos riam exceto Erika e talvez Hermione. Quando a aranha passou pela cabeça de Ron, todos começaram a rir ainda mais de sua cara de terror absoluto, mas foram silenciados quando Moody carregou a aranha em direção à janela.

— O que devo fazer agora? Pular pela janela? — ele disse em tom sombrio e depois a levou até uma jarra com água, a centímetros de afogá-la. — Afogar-se?

A respiração de Erika começava a ficar pesada e ela não sabia se era pela raiva que a aula lhe causava ou pelo medo que ela começava a ter de Moody por ser alguém que demonstrava não ter alma. Tendo visto tudo o que deveria ter visto, ela não o culpou, mas isso a incomodou mesmo assim.

A aranha voltou para sua mão, ele começou a explicar como na primeira guerra mágica muitos bruxos alegaram ter estado sob aquela maldição por Voldemort para fazer o que fizeram. Assassinatos, torturas e inúmeras outras coisas. O maior problema com isso era que nada poderia provar que aquelas pessoas estavam dizendo a verdade, já que não havia como saber se alguém estava sob a maldição depois de ser libertado dela. O homem pediu outra maldição, dessa vez, alguns levantaram as mãos lentamente mas Moody já havia escolhido a quem perguntar. Assim que viu Neville levantar a mão, ele lhe deu a ordem.

— Existe... A maldição cruciatus, professor. — o garoto murmurou, fazendo Moody assentir de alegria.

— É verdade, vamos, vamos! — ele disse animado, chamando Neville sob o olhar preocupado de todos.

— Você não acha...? — Hannah murmurou em sua cadeira fazendo Erika engolir saliva.

Neville veio para a frente e a aranha foi colocada sobre a mesa.

— A maldição da tortura. — o homem falou e então apontou a varinha para a aranha. — Crucius!

A aranha começou a se contorcer de dor, todos os olhos se arregalaram quando viram que o homem estava realmente usando aquele feitiço. Erika tentou se levantar mas duas mãos em cada um de seus ombros a impediram. Hannah e Ernie anteciparam seus movimentos e balançaram a cabeça rapidamente, eles não queriam que ela tivesse problemas com aquele cara. Mas sua companheira de assento não ficou em silêncio. Ao perceber o desconforto de Neville com a maldição, ela decidiu argumentar com Moody, que estava muito animado para torturar o pobre inseto.

— Pare! Você está machucando ele, pare com isso! — Hermione gritou com força e raiva.

Erika estava congelada, ela não conseguia acreditar como alguém poderia usar uma maldição daquelas em algo tão inocente. O que ela também não conseguia acreditar era como Moody não percebeu que Neville estava a um passo de um ataque de pânico.

Os gritos de Hermione trouxeram Alastor de volta à razão e quando ele olhou para o garoto à sua frente ele interrompeu o feitiço. Neville engoliu em seco e manteve os olhos fechados tentando se acalmar, seu coração batia acelerado e ele começou a sentir um desconforto no estômago. Com o menino ainda de pé, o homem pegou a aranha e começou a caminhar especificamente para a mesa de Hermione e Erika, onde Granger tentava acalmar sua respiração e Frukke olhava feio para o homem. A aranha foi colocada sobre a mesa e Erika começou a tremer.

A maldição que se seguiu...

— Você pode nos contar a última maldição, Srta. Granger? — essa pergunta foi feita com o tom mais sombrio e maligno que Erika já ouviu de um professor.

Hermione não conseguia olhar nos olhos dele, muito menos na aranha, ela tremia e sua respiração estava totalmente irregular. Erika olhou para Moody com raiva, mas ao mesmo tempo tentando descobrir se o homem era capaz de matar aquela aranha na frente de Hermione. Os punhos da Grifinória estavam cerrados, Erika percebeu pelo canto do olho percebendo que ela também estava chateada.

Hermione balançou a cabeça com a pergunta de Moody, que assentiu lentamente e rapidamente apontou a varinha para o inseto.

Avada Kedavra! — ele disse entre os dentes, acabando com a vida do inseto.

Erika fechou os olhos e desviou o olhar, sentindo um forte aperto na mão esquerda que devia ser de Hermione. Ela sentiu o aperto tremer e por sua vez sentiu o olhar de seus amigos em sua nuca. Esse homem definitivamente não tinha coração.

— A maldição da morte. — disse o homem após parecer satisfeito com o que fez. — Nada pode impedir isso e nada pode te trazer de volta à vida depois de ser atacado com isso. Apenas uma pessoa sobreviveu e está nesta sala.

Erika não se importou com o que aquele homem disse, quando abriu os olhos viu os olhos marejados de Hermione ainda olhando para o chão, o aperto em sua mão não havia diminuído e a Lufa-Lufa mexeu o polegar tentando acalmar a mão trêmula de seu colega, a mão de Hermione parecia macia e pequena, seus dedos tremiam, mas ela podia sentir a delicadeza, era como veludo. Moody se aproximou bebendo de sua garrafa para pegar o cadáver da aranha e Erika se levantou chamando a atenção de todos, ela saiu rapidamente da sala ao mesmo tempo em que a campainha anunciava o fim da aula. Chegou à escada e sentou-se em uma das janelas laterais, cobriu o rosto com as mãos e bagunçou os cabelos. Ele não apenas perturbou Neville e Hermione, mas também matou um animal inocente porque teve vontade. Qual era a diferença entre usar aquela maldição em uma pessoa e usá-la em um animal? Quando se tratava da maldição da morte, não havia diferença.

Para sua surpresa Neville veio até ela, o pobre garoto parecia arrasado e Erika apenas se levantou e o abraçou, ela podia sentir como ele ainda tremia e seu olhar estava perdido. Ao perceber que o abraço não foi retribuído, ela se separou aos poucos. O menino ficou em estado de choque gigante, não reagiu de jeito nenhum. Ela olhou para todos os lados e viu como os outros alunos estavam saindo, Hermione se aproximou de Neville quando percebeu que ele não estava se movendo e Moody veio procurá-lo. Ele não foi embora sem antes ser acompanhado por um olhar irritado de Erika, ela realmente não gostava daquele homem e tinha que aguentá-lo por um ano inteiro. Longbottom mal havia subido as escadas atrás do homem e sua visão teve que falhar quando sentiu uma mão gentil em seu ombro.

— Você está bem? — Harry perguntou preocupado. — Você parecia chateada ao sair da sala.

— Estou, Neville estava pior. — Erika murmurou e depois olhou para Hermione. — Você está se sentindo bem? Você parecia um pouco ansiosa, sinto muito que ele tenha usado aquela maldição na sua frente.

— Eu deveria te perguntar a mesma coisa, você estava ao meu lado. — Hermione respondeu franzindo a testa.

Erika ergueu os ombros tentando fazer com que seu aborrecimento passasse despercebido.

— Estou bem, só fiquei chateada porque ele usou uma criatura inocente e perturbou um dos meus amigos. — Erika respondeu, só de lembrar da cara de pânico de Neville e da aranha se contorcendo fez suas mãos começarem a tremer.

Os três garotos da Grifinória concordaram com o que Erika estava dizendo, mas quem ainda estava chateada era Hermione que, enquanto desciam as escadas juntos, continuou com suas reclamações.

— Não acredito que ele usou aquelas maldições em sala de aula, tem um motivo para serem imperdoáveis! — a morena resmungou.

— Ele é maluco, eu realmente não conseguiria ficar sozinha em um quarto com ele. — Ron murmurou.

Os quatro assentiram e assim que chegaram ao primeiro andar se separaram, a Lufa-Lufa tinha aulas do outro lado do castelo enquanto a Grifinória tinha um período livre. Erika ficou lá embaixo esperando pelos amigos, ela tinha que agradecer a Ernie e Hannah por impedi-la de se levantar para gritar com Moody, realmente não era conveniente ter problemas com ele na sala de aula, era certo que ela teria ficado em seguida, seria uma cobaia se ele tivesse gritado com ela como Hermione fez.

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Pesquisar anuários de anos anteriores foi uma tortura para Hermione. Os dias se passaram e ela decidiu começar a procurar pela irmã de Erika. Ela conseguiu se lembrar que Ron havia mencionado que seus irmãos eram amigos dela e ela pegou os anuários das turmas de 89 a 91. Ela procurou em cada anuário e não encontrou ninguém com o sobrenome Frukke até chegar no anuário de 91, na página da casa da Lufa-Lufa estava a garota com o sobrenome Frukke. Danielle Frukke. A garota tinha longos cabelos castanhos, bem longos, seus olhos eram claros como os de Erika mas em vez de azuis eram castanhos. Ela era linda, Hermione não podia negar. Abaixo de sua foto estava escrito seu nome completo e uma nota de que ela havia sido monitora da Lufa-Lufa.

Ela sabia que a garota agora trabalhava como Auror no ministério, talvez ela devesse olhar quando ela entrasse, ou talvez procurar nos arquivos da escola onde ela era mencionada para descobrir se ela havia feito coisas questionáveis ​​em seus anos de estudo. Deve haver algo naquelas irmãs para que um homem do ministério tivesse total desconfiança delas.

Hermione continuou percorrendo o perfil de Danielle, não havia nada que chamasse a atenção especial de Hermione. Destacando-se no clube de duelos, feliz e trabalhadora. Mas nada mais.

— O que eles estão escondendo...? — Hermione murmurou para si mesma, virando outra página com concentração.

— Você gostou tanto do meu tutorial sobre caranguejos de fogo que se apaixonou por mim e quer conhecer minha irmã? — disse uma voz atrás dela, fazendo-a pular e fechar o anuário com força, surpreendendo-a. — Ah... Desculpa.

Erika inclinou a cabeça e se abaixou para ver o rosto de Hermione. A Grifinória corou e fez uma cara séria antes de engolir em seco e ser capaz de dizer palavras sem gaguejar de choque.

— Não diga coisas estúpidas... — Hermione murmurou agora, olhando para a garota que a assustava. — O que você está fazendo aqui?

— Eu deveria perguntar o que você está fazendo vendo minha irmã no anuário. — Erika respondeu casualmente e com uma sobrancelha exageradamente levantada. — Estava te procurando, queria agradecer pela ajuda no ensaio de feitiços. Flitwick achou excelente e aprovou.

Hermione suspirou e observou Erika sentar-se à sua frente.

— Quero te compensar, você já fez sua avaliação sobre criaturas mágicas?

Hermione balançou a cabeça, olhando para a garota com curiosidade.

— Venha, vou fazer você alimentar um caranguejo de fogo sem morrer tentando. — Erika disse rapidamente com um grande sorriso no rosto, levantando-se esperando que a Grifinória a seguisse.

Com um pouco de desconfiança, Hermione levantou-se e seguiu-a. Elas saíram da biblioteca em silêncio caminhando até a cabana de Hagrid onde Erika pediu permissão para estudar o caranguejo de fogo com Hermione. Hagrid aceitou alegremente e as levou para o que era a sala de aula para o cuidado de criaturas mágicas supervisionarem, afinal caranguejos de fogo eram considerados perigosos e deixar duas alunas sozinhas com eles seria uma falta de consideração.

Erika disse a Hermione que primeiro as criaturas tinham que saber onde estavam e que não estavam sozinhas, aproximar-se mesmo com cautela iria assustá-las e as chances de se queimarem gravemente eram altas. Alguns minutos se passaram e a Lufa-Lufa conseguiu um pouco de comida, elas tiveram que ser ganhos primeiro com prêmios, mas sempre a uma distância bastante segura, pois os caranguejos soltavam fogo com facilidade.

Hermione jogou comida e observou enquanto os caranguejos se aproximavam lentamente para comer, vendo que era ela quem os alimentava. A garota sorriu quando os caranguejos comeram tudo o que ela havia jogado neles sem soltar fogo de repente.

— Você se sente segura o suficiente para se aproximar dele e tocá-lo? — perguntou Erika, parada ao lado dela.

— Eles vão deixar?

— Eu penso que sim.

Hermione caminhou lentamente até um dos caranguejos de fogo, tirou comida do saco e estendeu-a na direção dele. A criatura levantou a cabeça e gentilmente recebeu a comida enquanto Hermione estendia a mão para tocar a cabeça do caranguejo. Seu rosto brilhou totalmente quando ele fez isso e ela olhou entusiasmado para a garota ao lado dela, que lhe deu um sinal de positivo com o polegar.

— Como foi?

— Eles são... Ásperos. — comentou Hermione fazendo Erika rir.-

— Eles são. Mas você conseguiu, seu exame será moleza. — Erika sorriu vendo Hagrid levar as criaturas de volta para sua jaula.

Hermione notou algo no chão do caminho por onde os caranguejos passavam e se aproximou, parecia uma espécie de pedra opaca e transparente que ela nunca tinha visto antes. Ela se aproximou e pegou para olhar de perto, era quente e pesado.

— O que você está fazendo?! — perguntou Erika, escandalizada, aproximando-se da Grifinória.

— O que? Por quê?! — Hermione perguntou rapidamente, assustada.

— Isso são excrementos dos caranguejos de fogo, Granger! — Erika disse enojada fazendo com que Hermione jogasse a coisa de sua mão rapidamente fazendo uma careta.

Ela não conseguia acreditar que tinha apanhado excrementos de uma criatura, por isso estava quente, como ela tinha sido estúpida.

Mas ela também foi estúpida ao cair na piada de Frukke. A Lufa-Lufa estava rindo alto ao ver a expressão de Granger com sua piada. A garota olhou para ela com a testa franzida, totalmente ofendida pela grande risada que certamente foi causada por sua humilhação.

— Desculpe, Hermone. – Erika disse acalmando o riso. — Não é excremento, os caranguejos de fogo perdem seus cristais de vez em quando como cobras. Acabam sendo pedras inúteis quando se separam da casca.

— E essa foi a sua maneira brilhante de me ensinar isso? — Hermione perguntou irritada com os braços cruzados, ela estava muito indignada com a garota que estava na sua frente.

— Foi no momento exato, desculpe se foi demais. — Erika disse mantendo o sorriso o que incomodou mais Hermione.

Balançando a cabeça com raiva, Hermione voltou rapidamente para o castelo, Erika ficou preocupada pensando que realmente havia deixado a morena com raiva e caminhou atrás dela pedindo perdão repetidamente. Mas Erika não percebeu o pequeno sorriso que adornava o rosto de Granger, afinal ela não esperava conhecer o lado brincalhão de Frukke e isso não a incomodava, pelo contrário, fazia a garota parecer bastante fácil de se conviver.

Elas estão ganhando confiança uma com a outra. 🥺🥺

Até breve. ❤️❤️

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